Saudade que aperta

 

Saudade que aperta. Que nos acalenta nas dores da alma. Saudade que nos fortalece, nos enobrece. Razão a qual temos que continuar. Seguir. E vencer as marcas e cicatrizes da alma que a saudade nos dá. Quanta  saudade, pois uma vez que ela nos visita, ela nos envaidece ou nos entristece. Pois as lembranças são muitas, boas e também as ruins. Lembranças estas que nos deixam mais envolvidos com nosso passado, nos prepara para o futuro e nos enlouquece no presente, ao ponto de entrar em discordância na vida, nos tirando o sono e a vontade de viver. Porque a saudade aperta e dói. Corrói. Nos dá nós na garganta e soluços de sensações, que nos faz acreditar que tudo fica mais escuro, frio e temeroso, aqui sem você. Mas também nos vem a saudade que aperta, aquela que nos beija com lembranças de sorrisos, de abraços, de beijos e de colo. Áhhhh mãe... lembrar de você é lembrar de mim, pois assim não me esqueci daquilo que me faz feliz: seu jeito doce de me olhar e de sorrir. Saudade do seu foco, da sua garra e da sua fé. Linda e simplesmente assim é a lembrança que habita dentro de mim, para sempre no meu coração, lembrança  essa que habitará  para sempre dentro de mim, num espaço chamado apenas: só seu!

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